Preparo de
Utilização:
Crua:
Recomenda-se
descascá-la, pois ao contrário do que alguns creem, a escassa quantidade de
pectina e de vitaminas que se encontram não justificam o consumo. A casca pode
conter restos de pesticidas e, além disso, é de difícil digestão.
Ralada:
Habitualmente
recomenda-se utilizar um ralador de vidro, por ser um material mais inerte,
ainda que os modernos de aço inoxidável também sejam adequados. Recomendável
para crianças, idosos e enfermos debilitados.
Assada ao forno:
É uma forma
saborosa e digestiva de consumi-la
Cozida:
Convém
ingeri-la com o liquido da cocção (utilizado no cozinho do alimento). É muito
digestiva e apropriada para as crianças.
Suco:
O natural e
sem processar é preferível ao embalado industrialmente.
Dieta de Maçãs:
Ingere-se
dois quilos diários de maçãs como único alimento, durante três a cinco dias
seguidos.
Podem ser consumidas raladas, assadas ou cozidas, mas sem adoçar.
A
ingestão de água é permitida.
Essa dieta pode ser repetida várias vezes ao ano.
Maçãs previnem
o quê?
Diarreias e colites:
A pectina
da maçã atua como uma esponja capaz de absorver e eliminar as toxinas
produzidas por bactérias causadoras da gastroenterite e colite. Além disso, devido aos taninos,
seca e desinflama a mucosa intestinal. Os ácidos orgânicos atuam como antissépticos
e regeneradores da flora bacteriana normal do intestino.
Perante qualquer tipo de diarreia, a dieta à base de maçãs
como único alimento dá ótimos resultados. Quando os órgãos digestivos estão
afetados, recomenda-se comer maçã ralada, assada ou cozida.
Prisão de ventre:
A maçã regula o funcionamento do intestino e corrige tanto as
diarreias quanto a prisão de ventre. Comer uma ou duas maçãs pela manhã em
jejum contribui para vencer a preguiça intestinal, que é a causa mais habitual
da prisão de ventre.
Eczemas crônicos da
pele:
Devidos à autointoxicação intestinal causada pela prisão de
ventre.
Hipertensão Arterial:
Estudos realizados no Japão, onde a alimentação habitual
contém muito sal, revelaram que quem come maçãs regularmente, apresenta nível
de pressão arterial mais baixo que o resto da população.
A maçã não contém quase nenhum sódio e é bastante rica em
potássio, o que contribui para seu efeito hipotensor.
Excesso de colesterol:
O consumo de duas ou três maçãs diárias durante vários meses
tem-se mostrado eficaz para reduzir o nível de colesterol. Esse efeito se
explica em parte porque a pectina da maçã absorve os sais biliares no
intestino.
Arteriosclerose:
Devido à sua riqueza em flavonoides, a maçã contribui
para evitar o deposito de colesterol nas artérias e seu consequente
estreitamento. Além disso, os flavonoides também inibem a agregação
plaquetária. O consumo habitual de maçãs previne o estreitamento das
artérias coronárias, que leva ao enfarte do miocárdio.
Colelitíase (pedras nos rins):
Estudos realizados na Universidade de Tolouse (França) com
animais de laboratório mostram que a maçã exerce efeito colerético que
descongestiona o fígado. Além disso, diminui o índice litogênico da bílis, que
mede a tendência para a formação de cálculos biliares.
Diabetes:
Os diabéticos toleram muito bem a maçã, por duas razões:
- Uma boa parte de seu açúcar está em forma de frutose, que
não precisa de insulina para entrar nas celular;
- A pectina que atua como regulador da liberação de açúcares,
permitindo que sua passagem ao sangue seja lenta e progressiva.
Câncer de Cólon:
Pesquisas realizadas com animais de laboratório no Japão
comprovam que a pectina da maçã é capaz de impedir o desenvolvimento de tumores
cancerosos no cólon.
Essa ação preventiva permite recomendar o consumo abundante de
maçãs aos pacientes com risco de ter câncer de cólon; igualmente por aqueles
que tenham sido diagnosticados e/ou tenham sido operados, para evitar recidivas.
O que é o que é?
Pectina:
Trata-se de um hidrato de carbono que não se absorve no
intestino e que forma a maior parte do que chamamos de fibra vegetal insolúvel.
A pectina retém água e diversas substâncias de dejeto no intestino, atuando
como autêntica escova intestinal que facilita a eliminação das toxinas
juntamente com as fezes
Taninos:
Substâncias Adstringentes (gosto característico) e Anti-inflamatórias.
Gastroenterite:
Grupo de distúrbios cujas causas são as infecções e cujos
sintomas incluem a perda de apetite, a náusea, o vómito, a diarreia (de leve a intensa), a dor tipo cólica e o desconforto abdominal.
Sais Biliares:
Fluido produzido pelo fígado e
armazenado na vesícula
biliar, atuando na digestão de gorduras.
Evita a putrefação de alguns alimentos e absorve de substâncias nutritivas da dieta ao passarem pelo intestino.
Flavonoides:
Constituem um
grupo de elementos presentes em muitas hortaliças e frutas, capazes de impedir
a oxidação das lipoproteínas de baixa densidade (LDL, substâncias que transportam
o colesterol no sangue). Dessa forma, impedem quem o colesterol se deposite nas
paredes das artérias e detêm o processo de arteriosclerose.
Agregação
Plaquetária:
A tendência das
plaquetas do sangue de formar trombos ou coágulos.
Recidivas:
Recaída; É o retorno da atividade de uma doença.
Fonte tirada do Livro "O Poder Medicinal dos Alimentos"
Fonte tirada do Livro "O Poder Medicinal dos Alimentos"
Um comentário:
Tomara que Karla veja isso daqui e passe pros pacientes dela!
kkkk
Nem sabia que maçã fazia tanta coisa!
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