domingo, 15 de abril de 2012

As Propriedades da Maçã




Preparo de Utilização:
  Crua:
Recomenda-se descascá-la, pois ao contrário do que alguns creem, a escassa quantidade de pectina e de vitaminas que se encontram não justificam o consumo. A casca pode conter restos de pesticidas e, além disso, é de difícil digestão.

  Ralada:
Habitualmente recomenda-se utilizar um ralador de vidro, por ser um material mais inerte, ainda que os modernos de aço inoxidável também sejam adequados. Recomendável para crianças, idosos e enfermos debilitados.

  Assada ao forno:
É uma forma saborosa e digestiva de consumi-la

  Cozida:
Convém ingeri-la com o liquido da cocção (utilizado no cozinho do alimento). É muito digestiva e apropriada para as crianças.

  Suco:
O natural e sem processar é preferível ao embalado industrialmente.


Dieta de Maçãs:
Ingere-se dois quilos diários de maçãs como único alimento, durante três a cinco dias seguidos.
Podem ser consumidas raladas, assadas ou cozidas, mas sem adoçar. 
A ingestão de água é permitida. 
Essa dieta pode ser repetida várias vezes ao ano.


Maçãs previnem o quê?
Diarreias e colites:
A pectina da maçã atua como uma esponja capaz de absorver e eliminar as toxinas produzidas por bactérias causadoras da gastroenterite e colite. Além disso, devido aos taninos, seca e desinflama a mucosa intestinal. Os ácidos orgânicos atuam como antissépticos e regeneradores da flora bacteriana normal do intestino.
Perante qualquer tipo de diarreia, a dieta à base de maçãs como único alimento dá ótimos resultados. Quando os órgãos digestivos estão afetados, recomenda-se comer maçã ralada, assada ou cozida.

Prisão de ventre:
A maçã regula o funcionamento do intestino e corrige tanto as diarreias quanto a prisão de ventre. Comer uma ou duas maçãs pela manhã em jejum contribui para vencer a preguiça intestinal, que é a causa mais habitual da prisão de ventre.

Eczemas crônicos da pele:
Devidos à autointoxicação intestinal causada pela prisão de ventre.

Hipertensão Arterial:
Estudos realizados no Japão, onde a alimentação habitual contém muito sal, revelaram que quem come maçãs regularmente, apresenta nível de pressão arterial mais baixo que o resto da população.
A maçã não contém quase nenhum sódio e é bastante rica em potássio, o que contribui para seu efeito hipotensor.

Excesso de colesterol:
O consumo de duas ou três maçãs diárias durante vários meses tem-se mostrado eficaz para reduzir o nível de colesterol. Esse efeito se explica em parte porque a pectina da maçã absorve os sais biliares no intestino.

Arteriosclerose:
Devido à sua riqueza em flavonoides, a maçã contribui para evitar o deposito de colesterol nas artérias e seu consequente estreitamento. Além disso, os flavonoides também inibem a agregação plaquetária. O consumo habitual de maçãs previne o estreitamento das artérias coronárias, que leva ao enfarte do miocárdio.

Colelitíase (pedras nos rins):
Estudos realizados na Universidade de Tolouse (França) com animais de laboratório mostram que a maçã exerce efeito colerético que descongestiona o fígado. Além disso, diminui o índice litogênico da bílis, que mede a tendência para a formação de cálculos biliares.

Diabetes:
Os diabéticos toleram muito bem a maçã, por duas razões:
- Uma boa parte de seu açúcar está em forma de frutose, que não precisa de insulina para entrar nas celular;
- A pectina que atua como regulador da liberação de açúcares, permitindo que sua passagem ao sangue seja lenta e progressiva.

Câncer de Cólon:
Pesquisas realizadas com animais de laboratório no Japão comprovam que a pectina da maçã é capaz de impedir o desenvolvimento de tumores cancerosos no cólon.
Essa ação preventiva permite recomendar o consumo abundante de maçãs aos pacientes com risco de ter câncer de cólon; igualmente por aqueles que tenham sido diagnosticados e/ou tenham sido operados, para evitar recidivas.


O que é o que é?
Pectina:
Trata-se de um hidrato de carbono que não se absorve no intestino e que forma a maior parte do que chamamos de fibra vegetal insolúvel. A pectina retém água e diversas substâncias de dejeto no intestino, atuando como autêntica escova intestinal que facilita a eliminação das toxinas juntamente com as fezes

Taninos:
Substâncias Adstringentes (gosto característico) e Anti-inflamatórias.

Gastroenterite:
Grupo de distúrbios cujas causas são as infecções e cujos sintomas incluem a perda de apetite, a náusea, o vómito, a diarreia (de leve a intensa), a dor tipo cólica e o desconforto abdominal.

Sais Biliares:
Fluido produzido pelo fígado e armazenado na vesícula biliar, atuando na digestão de gorduras. Evita a putrefação de alguns alimentos e absorve de substâncias nutritivas da dieta ao passarem pelo intestino.

Flavonoides:
Constituem um grupo de elementos presentes em muitas hortaliças e frutas, capazes de impedir a oxidação das lipoproteínas de baixa densidade (LDL, substâncias que transportam o colesterol no sangue). Dessa forma, impedem quem o colesterol se deposite nas paredes das artérias e detêm o processo de arteriosclerose.

Agregação Plaquetária:
A tendência das plaquetas do sangue de formar trombos ou coágulos.

Recidivas:
Recaída; É o retorno da atividade de uma doença.


Fonte tirada do Livro "O Poder Medicinal dos Alimentos"

Um comentário:

Cadu disse...

Tomara que Karla veja isso daqui e passe pros pacientes dela!

kkkk

Nem sabia que maçã fazia tanta coisa!